A UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) fez uma declaração muito importante: o Judô é o esporte mais indicado no processo de formação de crianças a partir dos 4 anos.
Isso se deve a vários motivos, a começar: o Judô é uma arte marcial de origem japonesa que, traduzido, quer dizer 'caminho suave'. Portanto, não é uma prática violenta nem prejudicial. Pelo contrário, prioriza a atividade em grupo, a disciplina, o respeito, a educação, a empatia e a resiliência. Em outras palavras, por meio do Judô, há fortes chances de adquirir e praticar a compaixão, algo que tanto buscamos em sociedade.
O criador, Jigoro Kano, desenvolveu a prática para que ela fosse mais do que disciplinada, educativa e respeitosa: procurava um esporte com lógica e que pudesse ser usado também como um meio de melhorar o próprio corpo. O objetivo, de acordo com ele, não deveria ser derrubar o oponente, mas ter uma educação do próprio corpo.
Um trabalho realizado pela professora Adrieli Regina Benedicto, licenciada em Educação Física pela Faculdade de Educação Física de Barra Bonita (SP), tinha o objetivo de comparar duas escolas: uma que oferecia a prática do Judô e outra que não. A intenção era analisar as possíveis diferenças, por meio de questionários, no comportamento dos alunos.
Os resultados da pesquisa demonstraram que crianças 'ociosas', que não praticam nenhum tipo de esporte, no caso o Judô, são mais agitadas em sala de aula, pois não têm um bom poder de concentração, são ansiosas, não conseguindo aguardar sua vez em qualquer atividade.
Ainda, mostraram também que o Judô proporcionou, de forma visível às crianças, mais calma, disciplina e maior respeito às regras a elas impostas. Nesse caso são crianças que trabalham corpo e mente, portadoras de um desempenho melhor do que as demais, no quesito disciplina.
Assim, em um período no qual as crianças estão descobrindo o mundo, seu corpo e suas capacidades, torna-se clara a importância de mantê-las ativas, desenvolvendo atividades que estimulem seu lado psicomotor, como o condicionamento físico, o espírito de luta e uma atitude moral autêntica, como elencou o trabalho da professora citada acima.
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