Ídolos do Esporte #1 - Magic Paula




 220px-Maria_Paula_Gonçalves_da_Silva

Maria Paula Gonçalves da Silva (Osvaldo Cruz (São Paulo), 11 de março de 1962), foi uma jogadora de basquetebol brasileira, mais conhecida como Paula ou Magic Paula (em referência ao jogador americano Magic Johnson). É considerada uma das melhores jogadoras de basquetebol de todos os tempos.

Paula começou a jogar com apenas dez anos de idade e destacou-se tanto que, em 1974, foi convidada pelo técnico do Assis Tênis Clube para integrar o time da cidade.

   

Paula jogou tanto como ala quanto como armadora, e mostrou eficiência fazendo assistências, cobrando lances livres e convertendo cestas de três pontos. Após um ano e meio, o time acabou. Paula foi então para Jundiaí, jogar na equipe do Colégio Divino Salvador. Passados três meses, com apenas catorze anos, foi convocada pela primeira vez para a seleção brasileira adulta. Depois de quatro anos no Divino, já consagrada, Paula transferiu-se para o Unimep, em Piracicaba. Lá jogou durante oito anos, até que voltou para o Cica/Divino Salvador. Pouco tempo depois, a jogadora resolveu dar uma guinada na carreira e aceitou a proposta do time espanhol Tintoretto. Porém, uma lesão no joelho e uma certa dificuldade de adaptação ao estilo de treino da equipe espanhola colaboraram para que Magic Paula voltasse ao Brasil, em 1991, quando vestiu a camisa do BCN/Piracicaba.

Nos Jogos Pan-americanos de Havana, realizados em 1991, a seleção brasileira feminina disputou as finais do torneio com as próprias cubanas e Fidel Castro compareceu ao jogo. Nesse jogo, Magic Paula brilhou no segundo tempo: fez cinco arremessos de três pontos e acertou quatro, e as brasileiras venceram por 97 a 76. Na entrega da medalha de ouro, Fidel Castro pediu para Paula ficar de costas e apontando para sua camisa, fez um gesto negativo com o dedo como se tivesse a intenção de não entregar o ouro à atleta e, brincando, chamou-a de "bruxa".

Em 1993, Paula foi para a Associação Atlética Ponte Preta, em Campinas, onde jogou ao lado de Hortência e conquistou o título mundial de clubes. Após certos confrontos pessoais com Hortência, Paula voltou à Piracicaba para defender o Unimep.

Em 1996, já jogando pelo Microcamp, além de ser campeã paulista pela oitava vez, brilhou com a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Atlanta, conquistando a medalha de prata. Despediu-se da seleção brasileira, mas continuou na quadra, disputando os campeonatos paulistas e nacionais, até o adeus definitivo, com a camisa do BCN/Osasco, no início de 2000.

Após o encerramento da carreira no basquete, Paula teve uma curta participação no Ministério do Esporte. Foi convidada para assumir a Secretaria Nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, porém a passagem pelo órgão Federal durou apenas 158 dias. Paula pediu demissão após um polêmico incidente no qual ficou constatado que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) pagou a estadia de membros do Ministério durante a realização dos Jogos Pan-americanos de Santo Domingo.

Em novembro de 2005, Magic Paula foi oficialmente confirmada para integrar o Hall da Fama do Basquete Feminino e, em abril de 2006, ela embarcou para Knoxville, no Tennessee, para participar da cerimônia.



Paula é a segunda maior pontuadora da história da seleção brasileira adulta, tendo marcado 2.537 pontos em 150 partidas oficiais (foi a que mais jogou), média de 16,9 pontos por partida.

Fonte: Wikipédia

NÃO PERCA:
Guia completo GRÁTIS: Como ser um Professor de Esportes Eficiente . Transforme suas aulas de Esportes e sua carreira com essas dicas!

GRÁTIS - Esporte Educacional: Desenvolvendo o Potencial dos Estudantes .


Comente:

Ídolos do Esporte #1 - Magic Paula Ídolos do Esporte #1 - Magic Paula Editado por Dani Souto on 11:06 Nota do Post: 5
Tecnologia do Blogger.