Saltos ornamentais ou saltos para a água são os nomes dados ao conjunto de habilidades que envolve saltar de uma plataforma elevada ou trampolim em direção à água, executando movimentos estéticos durante a queda. É considerado um esporte de técnica plástica e flexível. Oriundo de um movimento natural do ser humano, o ato de saltar, o esporte limita as possibilidades a uma plataforma de dez metros de altura, tendo seis quesitos avaliados.
Seu principal aparelho é o trampolim, onde seus praticantes realizam seus treinamentos, que requer do saltador a destreza para utilizá-lo. Durante as competições, em virtude da complexidade de avaliação, vários árbitros são convidados a participar do julgamento, calcado em cinco etapas. Em matéria de movimentos, os saltadores contam com um vasto número de realizações, todos dentro das quatro posições básicas, além das entradas, feitas de frente, de costas, ou em giro, de ponta cabeça ou de pé. Como esporte misto, conta com três provas. Seus praticantes, chamados de saltadores ornamentais, precisam ter habilidades como força e flexibilidade, além de desenvolverem características como audácia, coragem, perseverança, autoconfiança e concentração.
Surgido como forma de divertimento na Grécia Antiga, atingiu status de esporte no século XX, ao entrar para a Federação Internacional de Natação e compor o cronograma dos Jogos Olímpicos de 1904.
Apesar de possuir uma extensa variante de saltos, que se juntam em um número cada vez maior de possíveis realizações, existem seis grupos deles. Os quatro primeiros envolvem rotação em diversas direções, o quinto é qualquer salto com giro, e o último, usado em salto de plataforma, começa com uma parada de mãos, conhecida também por "bananeira":
Tabela de movimentos básicos | |
Grupos | Movimentos |
---|---|
1 - Para frente | Saída de frente para a água e execução para a frente; o atleta fica de frente para o trampolim e faz uma série de rotações em direção à água, sem mudar a posição de chegada, que será de frente. |
2 - De costas | Saída de costas para a água e execução para trás; o atleta posiciona-se no final do trampolim de costas para a água e sua direção da rotação é sempre para longe a partir da plataforma. |
3 - Ponta pé a lua | Saída de frente para a água e execução para trás; começam com o atleta voltado para a frente do trampolim e terminam com uma rotação em direção à plataforma. |
4 - Revirado | Saída de costas para a água e execução para frente; em oposto ao movimento II, o atleta fica no fim da plataforma e realiza uma rotação em direção do trampolim. |
5 - Parafuso | Giro do corpo em torno de si, independentemente do tipo de saída; todos os saltos com giros se incluem neste grupo, sejam eles para frente, para trás, reverso e para dentro. |
6 - Equilíbrio | Saída em parada de mãos; o atleta realiza a parada de mãos, posição esta em que o atleta deve permanecer por cinco segundos antes de realizar o salto. |
- A - Grupada: corpo junto ao quadril e joelhos, coxas puxadas contra o peito, tornozelos mantidos junto às nádegas.
- B - Carpada: o corpo deve estar flexionado na cintura, mas as pernas e o pés devem estar bem estendidos; posição dos braços variável. Entre as pernas e o tronco, o ideal é que a posição gere um grau de 90.
- C - Esticada: os pés devem estar juntos com as pontas esticadas e o corpo não pode estar flexionado na cintura e nos joelhos; posição dos braços variável.
- D - Livre: opcional; trata de uma combinação das posições básicas.
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Saltos ornamentais: conceito, movimentos e posições corporais
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